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Vídeo da Exposição STILB LIFE (séries C e D) - a ausência da presença

Exposição de Fotografia 

STILB LIFE (Séries C e D) - a ausência da presença 
patente até 10 de junho no Diana-Bar / Póvoa de Varzim.

No âmbito da 6ª BIENAL INTERNACIONAL DE ARTE DE GAIA | BIENAL DE CAUSAS 
Curadoria do Pólo de Póvoa de Varzim de Isabel Babo
Direção artística da Bienal de Agostinho Santos
Registo Vídeo da Exposição STILB LIFE de Pedro Babo





Sinopse:
STILB LIFE (Séries C e D) - a ausência da presença, 2025
A estranheza e a ambiguidade do título deste trabalho fotográfico é de imediato ultrapassada após a leitura desta série de fotografias. Realizadas sobre uma reflexão do mundo contemporâneo, registam um tempo cristalizado, as imagens de um real daquilo que ainda é, que ainda (still) existe mas que está quase a falecer num limbo existencial, imagens moribundas ou até mesmo mortas. Serenas no seu estado cristalizado a encenação está ausente e não são "still life – natureza morta" mas imagens que ainda têm ou tiveram uma relação umbilical com a vida, que exalam uma última centelha de luz para a câmara fotográfica e durante essa metamorfose a imagem morre materializando-se numa fotografia. Estas séries C e D “Stilb Life”continuam com o tema "a ausência da presença". 
Tenta-se mostrar a presença humana invisível, não “materializável” na imagem fotográfica, mas presente de forma subliminar na nossa mente/pensamento. 

Legenda e Ficha Técnica:
Título: STILB LIFE (Séries C e D) - a ausência da presença, 2025
Autor: Daniel Curval
16 Fotografias Cor
Formato: A 50 x L 70 cm
Impressão: 
Papel Lambda Print (Série C) e Papel FineArt Hahnemmühle Baryta 325g (Série D)
2025

Para aquisições entrar em contacto via e-mail: danielcurval@gmail.com

Phantom Series - Video

Depois de dois anos a fotografar centenas de imagens, o projecto Phantom Series chega a uma segunda fase, um vídeo com uma selecção de 151 Phantoms.
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After two years photographing hundreds of images, the project Phantom Series reaches a second stage, a video with a selection of 151 Phantoms.


Edição | Editing by Mário Jerónimo Negrão
Música | Music by Filipe Miranda
Fotografia | Photography by Daniel Curval



Watch in the dark in full screen mode and with the volume up

vimeo





Que Cor Esconde a Dor?


Obra "Que Cor Esconde a Dor?" 
na exposição colectiva "Assobiador"
patente na Galeria Metamorfose no Porto
de 21 de Setembro a 26 de Outubro 2013




40 artistas que foram convidados pela Metamorfose a intervir sobre uma placa de cortiça. A escolha do suporte, baseou-se nos conceitos de sustentabilidade ecológica, económica e social, bem como no "Assobiador", que é o sobreiro maior e mais produtivo de Portugal. Plantado em 1783 no Alentejo, tem mais de 14 m de altura e produz 10x mais cortiça que um sobreiro vulgar. O Assobiador foi baptizado com este nome devido aos numerosos pássaros canoros que o habitam. 
Os artistas convidados tiveram liberdade para se exprimir e intervir numa placa de cortiça de 30 cm de diâmetro e 3 cm de espessura. 



(c) Daniel Curval



ficha técnica:

Título: Que Cor Esconde a Dor?
Data: 2008-2013
Técnica mista/Materiais:
- Placa cortiça de 30 cm diâmetro
- Tela branca de 28 cm diâmetro
- Tinta acrílica vermelha
- Linha preta
- 35 alfinetes metálicos
- Sangue RhA+ do artista





A memória marca, deixa um rasto de cicatrizes. Às vezes, tenta esconder o passado, camuflá-lo, mas o corte fica para sempre. A ferida sara, reconstitui-se, camada sob camada nasce uma nova pele. Enquanto o corpo estiver vivo, a natureza encarrega-se de restaurar o corte. Somos feitos de memórias, dos cortes que fizemos, do passado que deixámos. O sobreiro também sofre estes cortes. Só a partir do terceiro corte, da terceira extracção, é que a cortiça atinge o seu valor mais elevado, a sua melhor qualidade. Os cortes são a sua memória. Pela quantidade de cortes conseguimos saber a idade do sobreiro. E será que sofre durante os cortes? A extracção efectua-se entre Junho e Agosto, meses favoritos para a música das aves canoras. A natureza cumpre a sua função, o equilíbrio estabelece-se desta forma. O homem corta e as aves cantam. Disse o poeta que a faca não corta o fogo, mas o fogo cicatriza os cortes. O calor do canto das aves cicatriza o sobreiro e embala a sua dor.

Marco Santos, 2013
http://novaziodaonda.wordpress.com/


Video da Exposição inaugural "Assobiador" na Galeria Metamorfose, Porto:

http://vimeo.com/76889686